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| Foto: Cláudia Benitez | | |
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Ele é um musico de primeira grandeza. Célio Balona. Compositor,
arranjador, tecladista e acordeonista. A Fecomércio mineira aproveitou o
talento e a garra desse sujeito fora de série para, com a designação de
assessor de Cultura do SESC Minas, torná-lo o curador permanente da
programação musical de um estupendo teatro, inaugurado há pouco tempo,
em agosto de 2011. É o Grande Teatro Sesc Palladium, situado bem no
centro de Belo Horizonte, com 1,32 mil lugares e uma acústica
inegavelmente de superior qualidade. Pois, então. Só um Célio Balona
seria capaz de liderar tamanha empreitada como a que acabou de realizar:
o Festival Internacional de Acordeon, promovido em Belo Horizonte nas
noites do fim de semana que agora se encerra,
portanto da última sexta a este domingo. Um time de músicos de primeira
grandeza. Para ficar apenas nas estrelas do acordeão (pode-se escrever
acordeom, que também é chamado de sanfona e gaita), subiram ao palco do
Grande Teatro Sesc Palladium o acreano Chico Bargas, o paulista Toninho
Ferragutti, o italiano Vince Abbracciante, o russo Miroslav Lelyukh, o
gaúcho Renato Borgetti. E, de quebra, mais atrações, como o
bandoneonista francês Olivier Manoury. Outros tantos músicos de diversos
instrumentos - como piano e violão - acompanharam as principais
atrações do Festival Internacional de Acordeon. Foram, portanto, 3,9 mil
espectadores do evento. É possível imaginar um teatro lotado aplaudindo
de pé, e para valer mesmo, o jovem acordeonista russo, de 32 anos,
Miroslav Lelyukh? Isso aconteceu, creiam, poucas horas atrás, na noite
deste domingo. Assim que o russo concedeu o bis e, longamente
ovacionado, retirou-se do palco, entrou em cena o acordeonista Renato
Borgetti, com o violonista Arthur Bonilla. Durante a apresentação do duo
Borgetti e Bonilla, o teatro inteiro aplaudia, assobiava, urrava. Um
público de todas as idades, com expressiva presença de cabeças
prateadas. Depois, aquela imensidão de gente feliz e agradecida formou
um bolo, uma aglomeração na saída do teatro, ao redor da mesinha em que
se vendiam CDs e DVDs dos artistas do festival. Dá para acreditar numa
coisas dessas? Um festival de acordeon, acordeão, gaita, sanfona e que
acolheu, também, o assemelhado 'bandoneón', além de outros instrumentos.
Que sucesso. Vivas ao Célio!
1 comment:
Parabéns ao Célio por esse festival incrível que ajuda ainda mais a projetar Belo Horizonte para o mundo.
Saudações.
Luiz Claudio
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