O país dispõe de muitos arquitetos e, certamente, de nem
tantos urbanistas. A mineira Du Leal vem
se destacando nas duas áreas, com projetos arquitetônicos de largo
reconhecimento em Belo Horizonte e, também, com bem-sucedidas intervenções
urbanísticas que poderiam ser a prova de fogo para testar qualquer profissional
que ousasse realizá-las.
Ela fez, por exemplo, o projeto de requalificação dos quarteirões ao
redor da Praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como a Praça da Savassi, um
ponto tão emblemático para Belo Horizonte quanto a Praça Nossa Senhora da Paz,
em Ipanema, no Rio, ou o Largo do Arouche, na capital paulista. As obras foram concluídas em maio deste ano.
Antes disso, Du Leal desenhou e detalhou o projeto que desfez um
histórico acúmulo de entulhos urbanísticos, dando rumo mais refrescante e
iluminado à centenária Praça da Estação, de Belo Horizonte. Durante metade da
existência da capital mineira, a Praça da Estação funcionou como o único local
da cidade em que se expediam ou se recebiam pessoas e mercadorias.
Belo
Horizonte foi inaugurada em 1897 para abrigar a capital mineira, transferida de
Ouro Preto. Até o fim dos anos 1950, a
Praça da Estação era, além de porta de entrada e saída, um grande entreposto e
um movimentado espaço das manifestações cívicas, como as recepções aos
políticos que solenemente desciam as escadas do trem. As obras de revitalização e requalificação da
Praça da Estação transcorreram-se em 2003/7.
A arquiteta e urbanista defende a cidade acolhedora e democrática, em
que as funções de moradia, trabalho e entretenimento se misturem. Tanto é assim que ela mora em um prédio
cercado por bares e restaurantes, aos quais comparece sempre que pode, em
companhia de amigos e vizinhos. “Os
bares e restaurantes trazem segurança, conforto, praticidade. Os moradores não
querem que saiam de lá. Todo mundo gosta da alegria na rua. É o princípio da
boa vizinhança, que só funciona com o entendimento, a negociação, o acordo”,
diz ela.
Formada pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1984, Du Leal está, há 22 anos,
à frente do escritório B&L Arquitetura, com o sócio Eduardo Beggiato, trabalhando
em projetos urbanos, comerciais e residenciais. Foi na B&L que ela concedeu esta
entrevista à Bares & Restaurantes.
B&R
- Qual é a receita para uma cidade com ruas vivas, movimentadas e propícias ao
encontro entre as pessoas?
Du Leal - É preciso que se tenha a
diversidade de uso. Não pode ser um uso
só, não se deve setorizar. É a mesma
comparação que se faz entre a mata nativa e a floresta plantada, a da
monocultura. Quando se setoriza, a vida definha. A questão, além da diversidade, é a gentileza
no uso do espaço público. Não somos gentis, em tudo: nas regras do estacionamento, da ocupação das
calçadas, da manutenção das calçadas, do papel jogado na lixeira. Tudo esbarra
na educação. E para que haja mais vida na rua, deve-se abrir o comércio até mais
tarde, isso é saudável. É importante
misturar a moradia com o comércio, porque há o porteiro, há gente chegando em
casa no final do dia, enquanto outros saem para a festa.
B&R
- O seu escritório concluiu, recentemente, a primeira etapa da restauração do
miolo de uma das áreas tradicionalmente mais sociáveis de Belo Horizonte, a
região conhecida como a Savassi (que pegou o nome emprestado da antiga Padaria
Savassi), no bairro dos Funcionários.
Permite-se, na área, diversidade de uso, entre moradia, trabalho e
entretenimento?
Du Leal - A Savassi é um excelente
exemplo. Em alguns trechos, dentro da
mesma região, são permitidas moradias, noutros não. Em alguns pedaços é permitido o comércio,
noutros não. Qual iluminado que decidiu isso, não se sabe. Se a Savassi
inteira, no nosso diagnóstico, fosse toda mesclada, como é Nova York, com
comércio e moradia misturados, o bairro seria muito mais saudável. Teria a
loja, o porteiro vigiando, a pracinha do encontro entre as pessoas, uma
circulação geral. Mas não se tem uma sequência. Posso lhe mostrar um mapa da
Savassi. Determina-se onde pode ser
residencial. Circunscrevem mesmo. Você
tem, na Savassi, quarteirões inteiros de lojas fechadas, a partir das 19h. Não
passa vivalma. Dá medo. Porque não se
tem câmeras, guardas. Se você quiser
aprovar um projeto residencial ali, não se aprova. E assim é: no miolo, onde
restauramos, não se permite a edificação de edifícios para moradia. Por que não se pode morar ali? Qual é o problema? E logo mais adiante, há um
polígono que a lei determina que tem de ser só residencial.
B&R
- De onde surge uma colcha de retalhos, assim?
Du Leal - Eu não sou da área política. Mas temos de enxergar que o nosso sistema
político é perverso. O legislativo acaba atropelando o gestor urbano. Quando o poder executivo cria uma lei bem
feita, e é enviada para a Câmara Municipal para ser aprovada, entram em ação os
agentes que querem construir os prédios. E derrubam toda a beleza e o idealismo
urbanístico do projeto. Por quê? Porque aí é a dinâmica econômica mandando no
poder legislativo. E o que acontece?
Antes, por exemplo, de a prefeitura conseguir planejar o Belvedere (uma
nova região de prédios de Belo Horizonte, na saída para Ouro Preto e o Rio de
Janeiro) e a expansão da cidade, as grandes empresas já tinham colocado o olho
lá. Porque Lourdes já estava esgotada, já
não tinha mais local para colocar prédios, os moradores de Lourdes já estavam
insatisfeitos com o excessivo adensamento do bairro. Queriam uma bolha para
eles irem. Aí enxergaram o Belvedere e o
Vale do Sereno (também na saída para Ouro Preto e o Rio de Janeiro). Mudaram a lei, criaram legislação
forçada. Não houve jeito de se barrar
isso. Foi um negócio louco. A
infraestrutura não acompanhou, o esgoto não acompanhou, a água não acompanhou,
o sistema viário não acompanhou, e está esse desastre do trânsito, em que
ninguém entra, ninguém sai; está virando um buraco negro. O empreendedor é geralmente
imediatista. Quer vender unidades, não quer saber se está complicando, se está
injetando gente demais.
B&R
- A questão é que esses assuntos tramitam pelas instâncias legislativas sem que
o público se interesse pelos temas do urbanismo. Falta, digamos assim, opinião pública?
Estaria ocorrendo, também, um distanciamento dos próprios arquitetos, sobretudo
dos jovens?
Du Leal - Existe um apartheid, que vem um
pouco do sistema educacional, também. Por exemplo, na época em que eu ainda
estava na escola, até a década de 80, parte dos professores era do mercado,
parte era de mestres e doutores. Agora,
só pode ser mestre ou doutor. Então, as pessoas, que têm experiência para
transmitir aos alunos, estão fora. A
maioria que dá aula, nunca fez um projeto na prática. E quem faz um projeto, na prática, que
poderia transmitir essa experiência, não pode dar aula. Existe uma barreira,
aí. Eu gostaria muito de levar os
estudos de caso que tenho. A Marieta Maciel - que é professora da escola de urbanismo, uma
pessoa ótima e muito competente, que trabalhou na prefeitura, que fez a Praça
do Papa e o canteiro da Afonso Pena (é avenida que corta o centro de Belo
Horizonte, indo da rodoviária ao pé da Serra do Curral, onde há um bairro de
mansões e a Praça do Papa) - me disse:
“quero que você vá à escola (a faculdade de arquitetura da UFMG)
falar para os meus alunos”. Eu posso ir,
falando um dia sobre a Savassi, outro
dia sobre a Praça da Estação, e pronto. Como fazer essa transposição? Só se for
sistematicamente. Mas, para isso, vou
ter que fazer um mestrado? De jeito
nenhum, eu não quero. Não tenho tempo de fazer mestrado, nem quero. É preciso
que haja, no Brasil, um diálogo entre o profissional de mercado e a
universidade, que são, aliás, necessariamente complementares. Em países da
Europa, como a Suíça e a Inglaterra (e em todo o Reino Unido), a graduação do
arquiteto requer que o estudante tenha, obrigatoriamente, no final do curso, uma
experiência profissional em um reconhecido escritório. No Reino Unido, por exemplo, essa experiência
profissional, de ordem prática e fora do ambiente acadêmico, é de dois anos.
B&R
- Você mora em meio a uma concentração de bares. Isso a incomoda?
Du Leal - Eu gosto. Sou defensora dos bares. Já dei entrevistas
manifestando essa opinião, inclusive, para o jornal Estado de Minas. Moro na Rua Passatempo, entre as ruas Boa
Esperança e Piumhi (na confluência dos bairros
do Carmo e do Anchieta, ao lado Savassi e a vinte minutos do centro de
Belo Horizonte), onde há uma grande concentração de bares e restaurantes. Eles
não me incomodam. Quando chego em casa,
tem gente na rua. Seu eu estiver triste, sento lá, choro minhas mágoas,
encontro um amigo. É um bairro muito
bacana. Há a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, a rua Grão Mogol com todos os
seus serviços.
B&R
- Como é a convivência dos moradores com os bares?
Du Leal - É a da boa
vizinhança. A base de tudo na vida é a
negociação, o acordo. Ninguém quer que
os bares e restaurantes saiam de lá.
Ninguém. O negócio é achar a linha do consenso, do equilíbrio. É claro que havia queixas, mas as
manifestações de descontentamento foram positivas, porque se chegou a um
denominador comum, envolvendo as associações de moradores do Carmo e do
Anchieta, o Ministério Público, a associação dos bares e restaurantes (a
Abrasel Minas Gerais). O resultado é que
é bacana as pessoas se encontrarem. Todo
mundo gosta da alegria na rua. Os bares
e restaurantes trazem segurança, conforto, a praticidade da comida. O idoso, o aposentado é a favor dos
bares. Pega a quentinha na Companhia do
Boi, na Risoteria Sorriso, no Bar da Neca.
Senta, toma sua cerveja, vê a
vida, a juventude desfilando na frente dele. São as pessoas se encontrando, se
confraternizando. Porque hoje a vida é muito sozinha, e esse encontro
cotidiano, a qualquer hora, é muito saudável para todo mundo.
B&R
- Qual foi o acordo entre os moradores e os bares?
Du Leal - O Ministério Público
intermedia as conversas. Há vários
pontos de entendimento. Para que ocorra
música ao vivo nos bares, é preciso que se faça o tratamento acústico. Há
casos, como o do Salomé Bar, que era aberto, quase ao ar livre, que foram
necessárias a cobertura e a vedação da parte da frente. O Almanaque, o Café do Carmo, o Companhia do
Boi, a Choperia Albanos, o bar do Dirceu, a Risoteria Sorriso, todo mundo está
com frente vedada e com tetos acústicos, que se tornaram obrigatórios. Outra regra geral foi a distribuição do som
em pequenas caixas de alto-falantes. Uma coisa é se colocar aquela caixa
imensa, junto aos músicos, para que o sujeito, daquele canto, espalhe o som
pelo ambiente todo. Coloca-se o volume no talo.
Quem está do lado, fica surdo. É muito desagradável. Você já foi a um bar em que decide: vou me
mudar para a última mesa, porque estou na cara do gol. Então, distribuindo-se as caixinhas, por
sobre as mesas, em vez do volume dez, põe-se no volume dois ou três, em um
sistema de sonorização quase que individual.
É preciso entender que a música é positiva, acalma. No sistema anterior,
a da grande caixa junto aos músicos, com a música alta, todo mundo começava a
gritar, formando-se uma ensurdecedora nuvem de abelhas. Se o som concorrer com você, você grita
também. Mas, quando se tem o som modular, distribuído, a música chega a todos,
em um nível audível e educado.
B&R
- E o que mais foi acertado?
Du Leal - Tiraram o som das
televisões. Foi ótimo. E o pessoal continua se juntando para
assistir aos jogos, com as efusões naturais.
Não tem jeito: quarta-feira é dia de Campeonato Brasileiro. De longe,
você já sabe quem fez o gol: o Salomé é Cruzeiro, o Almanaque é Atlético. De
onde vem o som, você identifica de quem é o gol. Em hora de jogo, ou você se
diverte com esse espetáculo, ou arruma outro programa, ou blinda o vidro. Eu blindei o vidro, e coloquei ar
condicionado. Se eu não quero
participar, fecho e ligo o ar condicionado.
Ocorreu uma melhora muito expressiva. Quando me mudei para o Carmo, há
cerca de dois anos, sempre bloqueavam a garagem do prédio. A gente começou a chamar a BHTrans (a empresa
municipal de Transportes e Trânsito) para rebocar. Já tem mais de um ano que não há qualquer
ocorrência na nossa porta. Acabou. Fomos ao Salomé Bar, e conversamos com o
Salomé. Fomos ao bar da Neca, e conversamos com a Neca. O melhor proprietário
de um bar é exatamente aquele que assume essa missão pedagógica de educar a
clientela para as atitudes cidadãs. E
assim, pouco a pouco, a proliferação dos bares, cujos proprietários têm essa
atitude, acaba contribuindo para disseminar a cultura do bem comum, da
convivência coletiva.
B&R
– O que nos falta é a capacidade de vivermos bem no espaço comum, no ambiente
coletivo.
Du Leal - Você falou tudo. O brasileiro tem que aprender o que é
público. Existe a falta de educação, e
existe esse ponto médio de as pessoas conviverem com fraternidade e alegria. É o trato do bem público, a festa
acontecendo, sem que se joguem o papel no chão, o chiclete, a guimba do cigarro
(ou a bituca, como se diz em São Paulo), o plástico, que vai para o bueiro. É a
soma das pequenas atitudes, que se tornam um hábito natural, hábito dos menores
gestos, hábito esse que se transforma em
um cuidado de um para com o outro, de um cuidado mútuo. É isso que precisamos construir: a ética da
cooperação. É o compartilhamento de
direitos e responsabilidades. Quando a gente abre o bar para a rua, mas deixa o
espaço seguro para o pedestre passar, que é a calçada, ou quando o volume da
nossa voz não impede o outro de falar, estamos transmitindo os sinais de que somos
interdependentes, de que dependemos uns dos outros, e, por isso, precisamos viver
em comunidade. É a soma desses pequenos
gestos cotidianos, praticados coletivamente, que nos dá maior sensação de
segurança, da segurança existencial.
B&R
- O urbanismo motiva as pessoas a se encontrarem, quando, por exemplo, desenha
uma cidade em que as funções de moradia, de entretenimento e trabalho se
misturam.
Du Leal - A arquitetura não é
capaz de construir a festa, não faz nada acontecer. Mas, impede a festa de acontecer, se for inóspita,
mal colocada, se não se identificar com os anseios da população. É esta a minha convicção, e é como trabalho a
arquitetura, o urbanismo. É a abordagem de Christopher Alexander, no livro O
Modo Intemporal de Construir (o autor de El modo intemporal de construir, ou
The Timeless Way of Building é austríaco, professor da Universidade da
Califórnia, em Berkeley). A vida exige coisas,
e a arquitetura deve ir atrás. Mas a
arquitetura impede as coisas de acontecerem, se for equivocada. Uma praça, uma rua, se não estiver calcada
dentro do anseio, cria um lugar vazio, um lugar em que as pessoas não passam.
Você certamente conhece praças que são
desertas. Há outras praças, às quais as pessoas vão. Têm de ser amigáveis,
acessíveis. Sempre que inicio um
projeto, parto do conceito. Tem gente que vai logo para o traço. Não se inicia
uma arquitetura sem conceito. A questão é que esses arquitetos que vão logo
para o traço se classificam como
artistas. Não somos só artistas. É
preciso ir além da arte; é preciso diagnosticar, saber qual é o anseio, qual é
o público alvo. Uma casa, uma loja está dentro de uma rua, a rua está dentro de
um bairro. Há um contexto. Para que não
se erre no resultado, tem que se diagnosticar bem. Existe muita lenda. Na Savassi, por exemplo, existia a lenda do
glamour, que era o que largamente predominava nos anos 70, assim entendido como
um local dos modismos, do entretenimento e do consumo das classes de renda mais
alta. Entrevistamos 300 pessoas e
constatamos que a grande maioria do público era formada por trabalhadores,
gente vinda de toda a região metropolitana. Não é que a Savassi tenha perdido o
glamour. Não, o glamour está lá. Mas há
novas demandas.
B&R
- No miolo dos quatro grandes quarteirões da Savassi, que foi a área
restaurada, o que se privilegiou para tornar o ambiente mais gentil?
Du Leal - Sou partidária da
arquitetura silenciosa. E, assim, nos empenhamos em realizar a despoluição
visual, que, entre outras providências, consistiu na retirada da fiação área,
que passou a ser subterrânea, na retirada do excesso de postes e de placas de
trânsito, que eram, às vezes, até redundantes.
Já havia informações demais, como apontava o diagnóstico que fizemos: o
visual das lojas e dos bares, as placas da Oi, da Tim, da Claro, do Café 3
Corações, do Restaurante La Traviatta, dos bancos, do McDonald’s, e assim por
diante. Partimos, no nosso trabalho,
para uma arquitetura de limpeza e de organização do espaço, procurando deixar
um vazio para a população, dando lugar
ao cenário do bulevar, à mesinha, ao namoro, às árvores. Utilizamos bancos e
floreiras para demarcar o espaço de acesso localizado dos automóveis às suas
respectivas garagens, um acesso civilizado, como se pratica nos quarteirões
fechados do mundo inteiro. Em
Copenhague, bastou uma pintura de chão.
Aqui, porém, todos nós sabemos que não há outro jeito: precisamos
colocar barreiras físicas. Mas fizemos
isso de uma forma que fosse amena, com bancos e floreiras.
B&R
- E as fontes luminosas no entorno da Praça Diogo de Vasconcelos (conhecida
como Praça da Savassi)?
Du Leal - Já havíamos feito uma
plantação de fontes no projeto da Praça da Estação (junto à antiga estação
ferroviária, que hoje serve ao metrô de superfície, cujo prédio abriga,
atualmente o Museu de Artes e Ofícios).
O projeto de reurbanização da Praça da Estação foi realizado entre
2003/07. Lá são 72 fontes, 36 fontes de
cada lado. A decisão de instalá-las veio
do diagnóstico. Belo Horizonte tem um
clima seco demais, há problemas de ressecamento. Diziam que as fontes seriam depredadas. Nunca foram minimamente danificadas. E por quê? Porque pertencem ao público. Os meninos tomam banho lá. Quando a arquitetura é um bem público, o
guardião é o cidadão. Se você trata as
pessoas como se elas fossem de quinta categoria, elas vão se comportar como
pessoas de quinta categoria. Agora, a
Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, também está cercada por fontes. Gentileza gera gentileza.
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