por Valério Fabris
O país veio a abolir a escravidão a contragosto, em face da intensa pressão dos movimentos sociais do hemisfério norte, levados adiante por religiosos e humanistas, tendo como epicentro a Inglaterra.
A mobilização da opinião pública inglesa iniciou-se em 1787. A onda espalhou-se pelas nações vizinhas, chegando ao norte dos Estados Unidos. O fenômeno da proliferação de núcleos antiabolicionistas seria semelhante, hoje, ao dos globalizantes movimentos ambientalistas.
Acusavam-se esses abolicionistas brasileiros de serem liberais e anglófilos, antipatrióticos, integristas e até mesmo de comunistas, uma vez que se opunham à propriedade privada, à posse dos escravos.
(P.S – sugestão de leitura: o livro ‘ABOLIÇÃO, uma história da escravidão e do antiescravismo’, de Seymor Drescher, editado pela Unesp, com tradução de Antonio Penalves Rocha).


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