pensações que achei nos arquivos
Nunca vi uma porteira na vida. Só porteiro. O feminismo não deve ter reinvidicado esse direito. Toda mulher quer ser executiva, mandar, poucas querem essas profissões simples. Nunca vi estivadora também. Nem mulher que trabalha pra empresa de mudanças. Taí, temos que mudar esse movimento. Ou então criar um outro, o braçalismo. A defesa do trabalho braçal, por quê os trabalhos intelectuais são mais bem remunerados? Por trazerem ao mundo uma sofisticação maior? Seria isso? Por quê o tempo de formação de um sujeito que tem curso superior é muito maior do que um pobre coitado que fica trancado numa guarita, sozinho, a noite inteira? Não entendo essa lógica. Um sujeito trancado numa guarita, seja de noite ou de dia, deveria ter curso superior, com direito a mestrado, doutorado e o escambau. Dissertaria sobre os nomes de edifícios, rodaria a cidade interia procurando uma certa coerência pra esse costume, daria um título pomposo, qualquer coisa no estilo "Do colonialismo ao pós-modernismo: influências na história dos nomes de edifícios”, ou coisa similar. (eu)
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2 comments:
Faz parte da cultura que quer o porteiro exercendo a função de segurança, proteção...E que só o homem poderia oferecer. Algo que é perpetuado principalmente pelas mulheres, tantas vezes mais misóginas e machistas. Mas eu sou a favor da valorização do trabalho braçal desvinculado aí dessas chatices de pós que só fazem enlouquecer, hehe. Beijos procê. Deborah.
Já pensei nisso, Clara! Mas sabe de uma coisa? Acho que os porteiros têem uma "autoridade" absurda! Eles "são os únicos" que podem nos "impedir de ir e vir". Não sei se eles seriam "melhores ou piores" com pós-graduação. Mas que eu adorei a sua idéia, eu adorei!!! beijos Dany de Leon
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