há uns 5 anos no caderno, direto pra telinha


Desenho: Leila Pugnaloni

Fuçando cadernos, achei um poeminha bobo, mas poema. Vai aí:

vida não tem eira nem beira
só nas histórias de costureira, de coleção
tudo requer formulação
seja lá o que for
até o coração pede forma, conteúdo

e tem poemas que falam de amor
de cidadãos, de pés no chão
de lua, estrela, mar e coração
que só entende quem sabe
que amar é estar assim
ou assado
e um dia a gente é isso
ou aquilo

é por aí que piso

(O estranho é que depois do início de 2007 eu não consegui mais me entender com a poesia. Ela transbordava muito nesta minh'alma já naturalmente transbordada. Depois falo mais sobre isso. Porém, contudo e sobretudo, acho que são os olhares poéticos que salvam o homem do estado de selvageria.)

2 comments:

Marcelo Mayer said...

bobo ´deixar de escrever. e se não te entende como poesia, é pq é poeta

Clara said...

É, acho que sou sim. Ela tá sempre dentro da gente. Como diria Vinícius: "... vai pisando o chão e olhando as estrelas ...". Deve ser por aí. Abração.

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