mais psicanálise

Para crescer harmoniosamente uma criança necessita de ter representados internamente a mãe e o pai.
Como disse Freud, no início da vida, o mau, o negativo, a realidade externa e mãe são equivalentes. O bom é retido e assimilado no eu, o mau é evacuado. A boa mãe é a que aceita esse negativo e o "contém" nela própria pela capacidade intuitiva maternal de entender esse mal estar do seu bebê e, assim, o transformar em experiência suportável ou mesmo de prazer.
Repetindo este gesto de reparação do negativo, a mãe vai ser reconhecida como portadora do bom, como fonte de prazer, de proteção e de segurança.
No fim do primeiro ano de vida, o bebê conhece o mundo, dividindo-o em "bom, idêntico à mãe" e "mau, igual a estranho". Não-mãe significa perigo e fonte de inquietação.
(To be continued.)
Trechos do capítulo: O lugar da mãe, do livro "Histórias de desencantar - Os afectos da inquietude", de Paula Torres de Carvalho e Teresa Ferreira

1 comment:

Legalmente Celle said...

Oi querida!
Seu blog pode não ter as mesmas tiradinhas sarcásticas que o meu, mas não deixa de ser agradável, viu!? Tem glamour!
Adorei suas reflexões!
Bjusssssssss

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